Uma cidade rica até no nome!
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parada obrigatória na Estrada Real
Situada na porção central de Minas Gerais, Diamantina é berço de muitas atrações. A cidade foi assim nomeada graças a sua riqueza em diamantes, quando na época de sua colonização, teve grande exploração pela coroa portuguesa. E de tanta riqueza cultural, Diamantina foi alçada ao status de patrimônio da humanidade, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.
O extenso município tem uma população de aproximadamente 46 mil diamantinenses, que habitam os mais de 20 distritos e povoados de Diamantina. Apesar de ser um município amplo, a população se concentra em grande maioria nas áreas urbanas, com 88% do total da população. Por ser uma cidade bem centralizada, Diamantina acaba estando um pouco afastada da capital Belo Horizonte. A distância entre as duas cidades gira em torno de 290 km percorridos pela rodovia. O IDH da cidade dos diamantes é 0,784, considerado médio.
A geografia da região e o clima caminham juntos na construção das temperaturas de Diamantina. Por ser uma região de muitos relevos, a cidade está situada a uma altitude de 1280 metros e tem em suas margens a Serra dos Cristais. Desta forma, o clima é o tropical de altitude, acarretando em ocasionais oscilações na temperatura e nas chuvas. As temperaturas extremas já registradas em Diamantina são 35,8ºC para a máxima, e 2,8ºC para a mínima.
Além da riqueza de diamantes, o município também conta com riquezas em diferentes aspectos. Diamantina foi berço de duas personalidades da história do país, o ex-presidente da República Juscelino Kubitschek de Oliveira, e Francisca da Silva de Oliveira, conhecida como Chica da Silva. E outra riqueza cultural do município, são eventos musicais, as famosas serestas e vesperatas. Nestes eventos, os músicos se apresentam à noite, ao ar livre, diretamente de janelas e sacadas de casarões, e o público pode assistir das ruas.
Por fazer parte da conhecida Estrada Real, Diamantina tem um valor histórico e cultural imenso, o que frequentemente move muitos turistas para seu território. Alguns destes vão a procura de conhecimento histórico, enquanto outros a procura da comoção da beleza cultural.
Para sua diversão, Diamantina reserva alguns segredos a serem desvendados. Por causa do passado histórico dos diamantes, a cidade conta com museus dedicados ao assunto, com amostras de instrumentos antigos de garimpos, relatos da época, entre outros. O município também é rico em igrejas, bibliotecas, e a sua arquitetura é maravilhosa. Confirmando tudo isto, vou te contar uma curiosidade! A cidade é tão bela com toda sua arquitetura, igrejas e afins, que já foi cenário de um filme infantil.
Você acha que vale a pena uma visita para conhecer tudo isso pessoalmente?
Caso ainda tenha alguma dúvida, continue lendo nosso guia e quando terminar, você estará agendando sua viagem para Diamantina com a Logitravel!
a rica história de Diamantina
Ao visitar Diamantina não deixe de conhecer as igrejas e capelas da cidade. A famosa Igreja de Nossa Senhora do Carmo, é a primeira parada na Rua do Carmo. Embora o prédio seja uma simples construção quadrada, a principal atração da igreja é a pintura do teto. Sua construção foi feita pelo desembargador João Fernando de Oliveira.
A Igreja do Bonfim recebe muitos visitantes que vão conhecer a construção da estrutura de madeira e barro, que adorna a Rua do Bonfim a mais de 200 anos.
Ao visitar a Capela Imperial do Amparo, você ira conhecer o local de uma das principais festas da cidade, a Festa do Divino. A capela está localizada na Rua Amparo. A imagem da Capela é marcada pelo galo em cima da fachada.
A Igreja das Mercês, também construída há muito mais de 100 anos, é a obra de José Manuel Freire que mais chama a atenção no centro da cidade.
Na Rua São Francisco, o que marca a vista é a Igreja de São Francisco, que está em manutenção, e é outra obra que marca o século XVIII e suas diversas construções.
Ainda na onda cultural, a cidade oferece diversos museus a seus visitantes. Uma boa escolha é começar pelo Museu do Diamante e conhecer mais da história local. O museu foi criado em 1954 e apresenta peças da época colonial, desde móveis, acervo fotográfico, até armas e instrumentos que eram usados para escravizar e punir os trabalhadores que extraiam diamantes. É uma volta ao passado e vale a pena ser feita.
Para os interessados em música, uma boa escolha é ir conhecer o Museu da Seresta, que homenageia e eternizada os seresteiros de Diamantina. Lá você poderá ver muitas fotos, versos e prosas.
Quem nunca se interessou pela história do garimpo no Brasil? Pois é... E uma ótima oportunidade para conhecer tudo sobre essa história, é dar uma visitada no Museu da Extração do Ouro e Diamante "Daniel Luiz do Nascimento". Lá você conhecerá os instrumentos utilizados na época e muitas fotos com relíquias do passado.
O Museu da Memória do Pão de Santo Antônio fica dentro do Asilo do Pão de Santo Antônio, e é uma visita indispensável! O museu tem a exposição de uma imprensa antiga. É uma ótima oportunidade para conhecer como era feito o processo de impressão de jornais da cidade.
O prédio do atual Fórum Municipal é um grande e bonito atrativo histórico. É incrível observar a arquitetura da época, especialmente desse importante edifício do período colonial.
Ainda falando sobre construções coloniais, o próximo local é a Casa da Intendência. A Casa da Intendência já serviu até mesmo de escola, mas foi construída com o intuito de ser o local de intendência dos diamantes. Hoje, a Casa da Intendência é a Prefeitura e a Câmara Municipal.
A Casa do Intendente Câmara foi a residência do intendente da câmara, como diz o próprio nome. O que mais chama a atenção no local é a pintura no teto. A pintura é policrômica e profana. Vale a pena visitar o sobrado que passará a ser a sede do Museu de Arte Sacra.
Você já assistiu ao filme A Dança dos Bonecos? Se não, não se preocupe. Você poderá conhecer o cenário de filmagem do longa metragem infantil, ao vivo e a cores. Basta ir a Vila de Biribiri, que fica a pouco mais de 10 km da cidade, e admirar a paisagem. Depois disso, sinta-se a vontade para desfrutar dos bares que lá estão.
A Biblioteca Antônio Torres possui livros raros e documentos muito antigos. Faça uma visita e veja também a arquitetura do local. Aproveitando essa visita a Biblioteca, é interessante conhecer a Casa da Glória que pertence hoje a UFMG.
Visitar o Mercado Velho é indispensável para quem vai a Diamantina. É lá onde acontecem as feiras culturais da cidade, e é lá também onde está o Centro Cultural David Ribeiro.
E para fechar com chave de ouro e não perder nada que Diamantina oferece, ainda restam dois lugares para serem visitados. O primeiro, é a casa de uma das maiores figuras brasileira, conhecida por inúmeras gerações, a casa de Chica da Silva. Atualmente, o local é sede do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Por fim, mas não menos importante, a casa que pertenceu a Juscelino Kubitschek de Oliveira. Hoje a casa é um museu que conta sobre a vida do ex-presidente.
E aí, quer mais algum motivo para viajar a Diamantina? A cidade é repleta de cultura e atrações. Viaje para conhecer o Brasil e sua história com a Logitravel!
Culinária mineira e estrangeira tudo junto e misturado
Em Diamantina, as receitas típicas de Minas Gerais estão presentes em vários restaurantes. E é claro, sempre acompanhadas das melhores cachaças da região. A propósito, os tragos de cachaça costumam ser degustações de cortesia. Os destaques da culinária diamantinense são o frango com quiabo, tutu com lombinho, feijão-tropeiro, entre outros.
Por causa da maneira com que as comidas mineiras são preparadas, algumas refeições somente são encontradas em restaurantes com o serviço a la carte, devido a dificuldade no preparo do prato.
Alguns restaurantes recebem um certo destaque no cenário culinário de Diamantina, seja pela qualidade da comida, pelo bom atendimento ou pelo ambiente agradável. E alguns deles, com certeza vão agradar o seu gosto. Confira a lista a seguir:
O Garimpeiro: situado na Avenida da Saudade, 265, na Pousada do Garimpo. O restaurante é famoso graças a seu chef, que prepara delicias inesquecíveis, na opinião daqueles que as provam. A especialidade do restaurante é a comida típica mineira.
Apocalipse: situado na Praça Barão do Guaicuí, 78. Apesar do nome peculiar, o restaurante, na verdade, cria um paraíso de refeições. O restaurante funciona com o serviço self service, e tem no cardápio comidas típicas mineiras e mais variedades de outros tipos de comida. Muito eficiente na satisfação do consumidor e alia uma boa vista.
Livraria Café Espaço B: situado no Beco da Tecla, 31. Um ótimo lugar para curtir um final de tarde. A recomendação é repor as energias, descansando e tomando um café com uma boa companhia. Ambiente repleto de livros e com um ar acolhedor.
Al Árabe: situado na Praça Doutor Prado, 124. Saindo da onda de restaurantes de comida típica, o Al Árabe oferece uma qualidade distinta em comida árabe. Ótimo lugar pra ir com amigos, comer e tomar uma cerveja gelada.
Deguste: situado no Beco do Mota, 31-A. Um restaurante pequeno, aconchegante e com uma qualidade imensa. E com um nome que literalmente te conduz a experimentar de tudo que há no cardápio. Serve carnes, frangos, peixes, massas, crepes doces e salgados.
Recanto do Antônio: situado no Beco da Tecla, 39. Com música ao vivo, cardápio variado, decoração interessante com bandeiras de folclore local. Compõem o cardápio as mais variadas comidas tipicamente brasileiras. E a cerveja costuma ser extremamente gelada.
Grupiara: situado na Rua Campos Carvalho, 12. Com espaço interno relativamente pequeno, mas que compensa na grandiosidade dos sabores do cardápio. A culinária mineira reina nas delicias deste restaurante.
Caipirão: situado na Rua Campos Carvalho, 15. Com comidas servidas em panelas de barro, aquecidas em fogão a lenha. Culinária mineira excelente, com destaque para o feijão tropeiro, frango com quiabo e a cachaça de barril.
Trattoria La Dolce Vitta: situado na Rua Vieira Couto, 232. Restaurante de comida típica italiana, com alguns toques de comida mineira. Muito interessante a experiência de poder experimentar essa combinação. Recomendado para ir com a família e amigos.
as diversas festas de Diamantina
Com certeza você já ouviu falar do Carnaval de Diamantina né? Há quem diga ser o melhor de Minas Gerais e até mesmo um dos melhores de todo o Brasil. Todo ano mais de 20 mil pessoas vão comemorar o Carnaval em Minas Gerais e o destino é sempre o mesmo: Diamantina. Tá esperando o que para ir conferir?
Durante o mês de março a cidade faz aniversário, mais especificamente no dia 6. Essa é uma boa época para ir e participar da programação especial que a prefeitura da cidade prepara para comemorar. Todos os anos, a cidade recebe a visita de cantores que vão animar a festa com seus shows, a esquadrilha da fumaça faz apresentações de tirar o fôlego e muitas outras coisas boas, como exposições, filmes e muito mais.
Muitos devem estar se perguntando quando é um dos principais eventos da cidade, a Festa do Divino. A festa, que surgiu no século XIV em Portugal, acontece todo ano, no mês de maio, reunindo muita gente no desfile na rua. É sem dúvida um dos mais importantes eventos religiosos do estado.
No mês do julho, é a vez do "bem comum", o grande objetivo do Festival de Inverno de UFMG. A festa já passa da 40ª edição e continua reunindo muita gente, desde moradores até turistas.
O dia 12 de setembro é o Dia da Seresta, o dia que é comemorado o aniversário do ex-presidente Juscelino Kubitschek. O evento é regado à música típica e muita prosa e poesia.