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Guia de Viagens de Hong Kong

Hong Kong
Hong Kong

A essência do Ocidente na China

Introdução

Introdução
Não existem demasiados lugares aonde convivem conjuntamente o pragmático modo de vida ocidental e a espiritualidade oriental. Entretanto, no sul da China encontrará um destes lugares privilegiados: A Região Administrativa Especial de Hong Kong ( palavra cuja tradução significa "porto fragante"). Conta somente com 1.108 km2 e sete milhões de habitantes, distribuídos entre a península de Kowloon e diversas ilhas, este pequeno território banhado pelo mar da China Meridional deve as suas particularidades históricas à sua situação geográfica. Uma estratégica localização portuária que , no século XIX, se converteu no objeto de desejo das potências comerciais européias.

Assim, a derrota do exército chinês frente a Grã Bretanha na Primeira Guerra do Ópio motivou que a ilha de Hong Kong fosse concedida aos vencedores em 1841. Já em 1860, e depois de que a China perdesse também a Segunda Guerra do Ópio, os britânicos fizeram com o controle de Kowloon e a ilha de Stonecutters. A estos territórios se somaram mais adiante outros como New Kowloon ou a ilha de Lantau, que foram arrendados a Grã Bretanha por um período de 99 anos, desde o dia 01 de julho de 1898 até o dia 30 de junho de 1997.

Em dezembro de 1941, no marco da Segunda Guerra Mundial e um dia depois de atacar a base americana de Pearl Harbour, o exército japonês venceu os aliados na batalha de Hong Kong e tomou posse da colônia britânica. Porém, a zona voltaría a ser controlada pelos britânicos em setembro de 1945, tras a rendição incondicional do exército japonês.

Os anos 60 e 70 do século passado assistiram a um espetacular desenvolvimento econômico por parte de Hong Kong, que passaria a considerar-se como um dos denominados Tigres Asiáticos ( junto com Korea do Sul, Taiwan e Cingapura).O seu despegue industrial foi acompanhado também por um extraordinário crescimento urbanístico. Dado a escassez de espaço edificável- somente é habitável uma quarta parte da sua superfície total-, Hong Kong então se viu destinado a grandes concentrações demográficas respaldadas por uma construção massiva dos arranha-céus que hoje desenham o seu skyline.

Dia 01 de julho de 1997, a República Popular da China recuperou o controle de Hong Kong, porém, com a vizinha Macau, ofereceu a região um status especial que lhe permitirá preservar sua economia capitalista até 2047. Esta situação se resume sobre a seguinte fórmula: " um país, dois sistemas", respaldada pelo já desaparecido presidente chinês Deng Xiaoping. Um ano depois voltou a ficar em mãos da China, e Hong Kong viu muito mais afetada pela crise financeira que o resto do país que sacudiu os mercados do país. Entretanto, depois de um ano de debilidade, a zona retornou a ficar em uns altíssimos índices de crescimento econômico.

A moeda que se usa na região é o dólar de Hong kong (equivalente a 23 centavos de Real, aproximadamente). Em quanto ao idioma, na zona se fala o cantonês, uma das linguas meridionais da China, e o inglês, legado da sua etapa como colônia britânica.

Para entrar em Hong Kong não é necessário nenhuma vacina. Como único requisito, se deve estar de posse de um passaporte com uma vigência mínima de seis meses. Qualquer consulta sobre vistos poderá entrar em contato com o Consulado Geral da República Popular da China (Rua Estados Unidos 1071, São Paulo tel.3082-9877).

Na atualidade, diversas cias aéreas oferecem vôos a Hong Kong desde São Paulo o Rio com uma ampla oferta de tarifas.

Em Hong Kong, existe uma ampla oferta hoteleira devido a sua condição de capital financeira e de pólo de atração turística de negócios, os preços das diárias superam claramente as tarifas que reinam no resto do país.

Descobrir Hong Kong: desde as casas flutuantes até os barrios de arranha-céus

Descobrir Hong Kong: desde as casas flutuantes até os  barrios de arranha-céus

É certo que Hong Kong não apresenta um notável patrimônio monumental, entretanto esta antiga colônia britânica sabe conjugar o antigo e o moderno, como no caso do bairro flutuante de Aberdeen com os arranha- céus. A continuação, se resume alguns dos lugares mais interessantes desta pequena e fascinante região da China.

  • Aberdeen: A cidade de Aberdeen (60.000 habitantes), parada obrigatória na ilha de Hong Kong, ainda conserva o encanto das antigas aldeias pesqueiras do sul da China. Convertida em 1860 no primeiro estaleiro de Hong Kong, o seu principal marco de identidade são os seus característicos canais. Sobre estos, se concentram numerosas casas flutuantes que servem de residência temporal para os pescadores locais e as suas famílias. Muitos deles são os tradicionais sampanes, porém ainda também se pode contemplar fortes barcos de madeira. Um cartão postal hipnotizante, sem dúvida, que contrasta com os numerosos arranha-céus localizados perto da área marítima.
  • Hong Kong Park: Situado no distrito Central ( ponto neurálgico das finanças locais), este encantador parque de 8 hectares constitui um dos principais pulmões da ilha de Hong Kong. Inaugurado em 1991, entre as suas atrações turísticas, convém resaltar o jardim botânico, um belíssimo lago artificial e o Museu dos Jogos de Chá, gratuito e aberto de quarta a segunda- feira. Devido a seus múltiplos desníveis, pode resultar algo cansativo passear por este parque.
  • Ladies Market: Está na rua de Tung Choi ( no distrito de Mong Kok, Kowloon), se trata de um mercado de rua mais importante de Hong Kong. Frenético como poucos, este mercado também é conhecido como o Mercado das Mulheres, já que boa parte dos produtos que se vendem se destinam fundamentalmente aos consumidores do sexo feminino. O mostruário de produtos que se pode adquirir nas suas barracas é de envergadura, pois vá desde os artigos artesanais até os eletrodomésticos pequenos, passando por barracas de comida rápida pouco recomendáveis para o gosto ocidental.
  • Monásterio de Po Lin: Situado em Ngong Ping ( o setor mais elevado da ilha de Lantau), esta construção constitui o principal santuário budista de Hong Kong. A sua história começa em 1906, data na qual foi fundado por três monges. Entretanto, no primeiro momento foi conhecido como Big Hut ( Grande Chapéu), em 1924 adotaria a sua denominação atual, que poderia traduzir-se como " Belo Loto". O seu interior reúne três imagens de Buda, que representam o tempo passado, o presente e o futuro. Aos arrededores do monásterio se pode encontrar lojas de incensoe um restaurante vegetariano.
  • Repulse Bay: Esta baía está a praia mais turística de Hong Kong, com muita vegetação. A zona está repleta de luxuosas áreas residenciais, residência das clases sociais mais endinheiradas da região. Aos seus arrededores, Repulse Bay também posui um santuário budista.
  • Stanley Market: Esta zona comercial é um dos lugares turísticos mais importantes da ilha de Hong Kong. Nas suas lojas, o turista poderá adquirir desde souvenirs até peças de bijouteria e artesania. Do mesmo modo, perto de Stanley Market é possível encontrar restaurantes que merecem um almoço ou jantar.
  • Tian Tan ( o Grande Buda) Inaugurado em dezembro de 1993, o Tian Tan está considerado como a maior representação escultural de um Buda sentado do mundo. As suas 250 toneladas de bronze e os seus 34 m de altura falam sozinho sobre as imponentes dimensões desta estátua, que se encontra em Ngong Ping (ilha de Lantau). Para chegar até ela, terá que subir um total de 268 degraus. Merece o esforço, pois desde cima se pode ter uma vista panorâmica magnífica. Junto ao Buda, se pode visitar também uma exposição permanente.Tsim Sha Tsui Situado na área meridional de Kowloon, desde esta região se pode desfrutar de uma perspectiva espetacular da baía de Hong Kong. Entre os seus pontos de interesse, cabe resaltar dois museus - o de Arte e do Espaço - , o cais de Star Ferry - embarcação que faz o trajeto entre o continente de Kowloon e a ilha de Hong Kong - e a Clock Tower (1915), de 44m de altura e pertencente a uma estação ferroviária já desaparecida. Entretanto a sua atração mais concorrida é a avenida das Estrelas, cujo design se inspira na via homônima de Los Angeles. Entre as estrelas mais visitadas, destacam a de Bruce Lee e de Jackie Chan. Esta frenética artéria também brinda ao viajante, a possibilidade de assistir o espetáculo Symphony of Lights, um fascinante jogo de luzes e som que se projeta cada fim de semana sobre o skyline de Hong Kong.
  • Victoria Harbour: Situado entre a ilha de Hong Kong e o continente de Kowloon, esta ativa zona portuária é uma das principais aportações britânicas do período colonial. Desde alí, o visitante poderá desfrutar de uma panorâmica espetacular dos arranha-céus que se apresentam na região.
  • Victoria Peak: Conhecido também como Mount Austin, os seus 554m de altura lhe convertem não só como o monte mais elevado da ilha de Hong Kong, também como o principal ponto turístico da zona, ao atrair anualmente a mais de sete milhões de visitantes. Urbanizado no equador do século XIX pelos comerciantes mais prósperos, o seu principal atrativo está nas vistas indiscritivéis sobre a região. Para chegar até alí, se recomenda utilizar o funicular Peak Tram que foi inaugurado em 1888 e que percorre a colina em 10 minutos. Além disso, Victoria Peak também conta com dois shoppings: o Peak Tower e o Peak Galleria.

Comer em Hong Kong: o reino da gastronomia cantonesa

Comer em Hong Kong: o reino da gastronomia cantonesa
Resumir em poucas linhas as numerosas escolas culinárias das que se pode desfrutar em Hong Kong constitui uma tarefa titânica. Além da harmoniosa gastronomia cantonesa, Hong Kong é uma vitrine aberta ao melhor da cozinha internacional, incluindo a italiana ou a francesa ( produto do seu recente passado como colônia européia). O que aqui se fará é indicar os restaurantes mais consagrados da culinária local:
Chili Club: O nº 88 de Lockhart Road (Wan Chai) dá lugar a este interessante restaurante dedicado a cozinha asiática. A sua carta aglutina algumas receitas mais populares do continente, tais como os noodles o as especialidades temperadas com curry, sem deixar de lado a cozinhaa thai ou o marisco. Em qualquer caso, a relação qualidade- preço é excelente.

Hunan Garden: Os sinais The Forum (3º andar), Exchange Square, Central District recolhem um dos escasissimos restaurantes em Hong Kong consagrados a gastronomia de Hunan, província chinesa que , desde o punto de vista culinário, destaca pelo seu apego aos sabores picantes. com uma esmerada decoração e também dos pratos servidos, o restaurante também oferece diariamente ( de 19:00 a 21:00h), espetáculos de música tradicional chinesa.

Jumbo Kingdom: Este estabelecimento de cozinha cantonesa está no porto de Aberdeen, pertencente a ilha de Hong Kong. Entre as suas sugerências culinárias, está o ganso assado, o pato ao estilo cantonês, o marisco fresco e alguns pratos de temporada. além do mais é o maior restaurante flutuante do mundo. Referente à decoração do local é um pouco kitsch. O Jumbo Kingdom abre as suas portas de 11:30h às 22:30h de segunda a sábado e os domingos, de 07:00h às 22:30h.

One Harbour Road: Dedicado a gastronomia cantonesa, este estabelecimento deve o seu nombre à sua localização ( hotel Grand Hyatt Hong Kong, 1 Harbour Road, Wan Chai). Ideal para um jantar elegante, o local foi desenhado imitando a refinada aparência das mansões senhoriais dos anos 30. A sua carta inclui alguns dos referentes da cozinha local, tais como os ninhos de andorinha, pratos à base de barbatana de tubarão e o indiscritivel pato ao estilo cantonês.

Pearl on the Peak: No primeiro andar do Peak Tower, situado no conhecido Victoria Peak ( ilha de Hong Kong), encontramos este famosíssimo restaurante australiano, sendo um dos seus principais reclamos são suas vistas sobre o porto. O seu nome é uma clara referência ao seu prato estrela: a carne de pérolas. O que é o mesmo. as suas deliciosas ostras, que compartem protagonismo com outras especialidades à base de verduras cruas, frutos do mar ou carne. Para desfrutar ao máximo deste privilegiado local, se recomenda reservar uma mesa junto aos seus janelões. O local abre todos os dias da semana de 11:30h ás 15:00h e de 18:00h ás 00:00h ( excepto as sextas e os sábados, nos quais fecha as portas ás 01:00h)

Serenade Chinese Restaurant: Situado no primeiro andar do Centro Cultural de Hong Kong ( Restaurante Block, Salisbury Rd., Tsim Sha Tsui, Kowloon), este estabelecimento de cozinha cantonesa oferece umas magníficas vistas e um generosa variedade de Dim Sum a preços razoáveis. Um dos seus pratos mais consagrados são os rolinhos primavera crocantes, temperados com alho e acompanhados por um delicioso molho. Isso sim: Somente estão abertos na hora do almoço. ( o estabelecimento fechas às 16:30h)

Shang Palace: Situado no Hotel Shangri-La ( Tsim Sha Tsui East), está considerado como um dos melhores estabelecimentos de comida chinesa de Kowloon. Da sua carta, destacam os Dim Sum-aperitivos típicos- que se encontra sem dúvida entre os mais apreciados de Hong Kong. Do mesmo modo, também se recomenda saborear o frango com cogumelos, os rolinhos de primavera ou os deliciosos dumplings de verduras. Os preços são um pouco altos, mais a qualidade dos seus platos justificam pagar um pouco mais.

Spring Moon: No hotel The Peninsula ( Salisbury Road, Tsim Sha Tsui, Kowloon), encontramos um bonito restaurante de inspiração Art Déco, cujo prato estrela são os destacados Dim Sum ou aperitivos. Entre eles, destacam originais combinações à base de carne de porco ou barbatana de tubarão, ou elaboradas com carne e acompanhadas de bolinhos de cebola. Entretanto não podemos esquecer a variedade de chás chineses que oferece. As tarifas são moderadas.

Tien Yi: Este restaurante (situado no 2º andar do Peak Tower, Victoria Peak) oferece excepcionais vistas sobre o porto ( convém reservar uma mesa com as vistas para o porto). Entre as suas propostas, destacam cerca de 30 variedades de Dim Sum. Também se recomenda provar os originais rolinhos de primavera crocantes com molho português.

Zen: Situado no nº 88 de Queensway Road ( The Mall, Pacific Place, Central District), se trata de um local de cozinha cantonesa moderno e confortável. Nele se pode degustar diariamente desde os tradicionais dim sum até um menu inglês. Além do mais, os sábados e Domingo é possível encontrar mais opções.

Festividades em Hong Kong: volta as tradições do passado

Festividades em Hong Kong: volta as tradições do passado

A continuação, se detalha algumas das festas que cada ano se comemora em Hong Kong, ordenadas de acordo com a sua disposição no calendário:

Ano Novo Ocidental: O dia 01 de Janeiro é feriado em Hong Kong.

Véspera do Ano Novo ( Chuxi): Coincide com a vigilia do Ano Novo, e costuma celebrar-se em companhia dos seres queridos. De tarde, é habitual que a maioria dos membros da família participem na elaboração dos jiaozi, uns pastéis recheados de carne ou verduras muito consumidos nesta data. Além do mais, os mais pequenos são dados com uns tradicionais envelopes vermelhos (hóng bào), cujo interior se oculta uma pequena quantidade de dinheiro. Durante a sua entrega, os adultos fazem extensivos votos às crianças de que cresçam saudáveis e fortes durante o próximo ano.

Ano Novo Chinês ou Festa da Primavera (Chunjie):Considerada como a festividade mais importante do país, a chegada do ano novo é o melhor pretexto para reunir as famílias. O Chunjie se produz com a entrada do primeiro mês lunar o zheng yuè ( entre o dia 21 de janeiro e o dia 21 de fevereiro do calendário solar). Depois de 15 dias de celebrações, estos terminam com a chamada Festa dos Faróis ( também denominado as Luzes ou Yuen Siu).

Dia dos Mortos ou Festa da Claridade Brilhante (Qingmingjie): No tercero mês lunar ( que corresponde a março ou abril), os fiéis oferecem cultos a seus ancestrais através de diversos rituais, tais como as oferendas florais nos cementérios, a queima de incenso ou as reverências rituais.

Festival de Tin Hau: Se comemora o dia 23 do terceiro mês lunar (entre março ou abril) em honor de Mazu, deusa protetora dos mares. Em Hong Kong, aproximadamente 60 templos estão dedicados total ou parcial a esta divindade - como os de Cheung Chau ou Peng Chau - desse modo as celebrações tem um notável impacto sobre toda a região. Entretanto, tem que ter em conta que não se trata de uma jornada festiva desde o ponto de vista laboral e acadêmico.

Good Friday (Sexta Paixão): Produto dos 99 anos de permanência britânica na zona, a Sexta- feira da Paixão é feriado em Hong Kong. Em 2011, se celebrará o dia 22 de abril.

Easter Monday ( Segunda-feira de Páscua): Se trata de outra jornada festiva em toda a região, e inspirada na tradição cristiana. Em 2011, a Segunda-feira de Páscua (ou da resurreição) é o dia 25 de abril.

Dia Internacional do Trabalho: Se festeja o primeiro dia do mês de maio, é feriado em toda Hong Kong.

Festival Taoísta de Cheung Chau: O oitavo dia do quarto mês lunar ( que costuma coincidir com o mês de Maio), se celebra o festival de inspiração taoísta na ilha de Cheung Chau. As suas origens remontam ao século XVIII, momento na qual a zona estava sendo saqueada pelos piratas e devastada por uma praga. Com o fim de por fim a esta situação, um grupo de pescadores levou à ilha uma imagem do deus Pak Tai, divindade que, acabou com os problemas descritos. Na atualidade, esta festa oferece exibições de folclore local nas ruas que atraem um grande número de turistas nacionais e internacionais. Além do mais, as festas coincidem com as celebrações ligadas ao nascimento do príncipe Siddhartha Gautama, iniciador do budismo. No idioma cantonês, esta efeméride é conhecida como Fatdáan.

Festa dos Barcos do Dragão ou do Dobro Cinco (Tuen Ng): Como o seu nome india, este festival acontece no quinto dia do quinto mês lunar ( entre maio ou junho), e conta com uma especial implantaçãoem algumas áreas marítimas do Sul da China, como Hong Kong. Através do Tuen Ng, se evoca a figura do venerado poeta Yuan, quem faleceu afogado no ano 278 a.C). O momento central da festa, é a celebração de corridas navais secundada por imagens com forma de dragão (long shou). No caso de Hong Kong, na zona de Stanley acontece anualmente o Campeonato Internacional Stanley Dragon Boat que cuja fama transpassou as pequenas fronteiras da região.

Festa do Retrocesso: Cada dia 01 de julho, Hong Kong comemora o aniversário do fim da soberania britânica. Depois de permanecer 99 anos sobre o domínio colonial, o Reino Unido devolveu a região à República Popular da China em 1997.

Aniversário de Lu Pan: O dia 27 de Julho, a região lembra o nascimento do inventor Lu Pan (507-440 a.C), considerado como o padroeiro das construções chinesas. Se trata de uma jornada festiva em toda Hong Kong.

Dia dos Namorados (Qixijie): Sendo que hoje não é uma versão asiática dos Dias dos Namorados ( um dia no qual os casais trocam presentes), as origens de Qixijie vem diretamente da mitologia chinesa clásica. Em concreto, esta festa evoca a lenda do ganadero Niulang e a tecedora Zhinü ( representados por duas estrelas separadas pela Via Láctea), que se reencontram no dia 7 do sétimo mês lunar. O motivo não é outro que o fenômeno conhecido como chuva de estrelas ou das Perseídas, que cada ano tem lugar entre o dia 25 de Julho e o dia 18 de Agosto. No passado, se faziam alguns rituais associados ao Qixijie, hoje passaram ao esquecimento.

Festa dos Espíritos (Guijie): De acordo com a tradição popular, o 15º dia do sétimo mês lunar ( coincide com o mês de Agosto, aproximadamente) é o dia em que o deus da Terra desce do céu para ajudar as almas errantes. Por este motivo, os templos lotam de fiéis que vão até alí com o propósito de render cultos a estes espíritos atormentados e acabar com o seu sofrimento.

Dia da Liberação: A última segunda-feira de Agosto, se comemora o fim da ocupação japonesa em Hong Kong. Esto se produziu o dia 15 de Novembro de 1945, coincidindo com a Segunda Guerra Mundial e depois da rendição incondicional do exército japonês.

Festa de Outono ou da Lua Cheia ( Zhongqiujie): Se celebra no 15º dia do oitavo mês lunar ( costuma coincidir com o mês de Setembro), e tem que ver com as tradições associadas ao equinócio de outono e o fim da colheita. Durante esta jornada,a população sai pra rua para contemplar a lua em companhia dos familiares, amigos e vizinhos. Um produto de confeitaria muito típico desta data são os Yue Bing ( bolachas da Lua). No caso de Hong Kong, o Victoria Peak se converte em um dos pontos mais disputados. Além do mais, durante as três noites que siguem a esta festa, nas ruas de Tai Hang ( junto a Victoria Park, em Causeway Bay) fazem o desfile presidido pelo chamado Dragão de Fogo, uma espetacular figura de 67m de longitude.

Festival de Chung Yeung:Acontece no 9º dia do nono mês lunar ( entre Setembro e Outubro). Durante este dia, os fiéis visitam as tumbas dos seus seres queridos para realizar oferendas florais e reverências rituais.

Dia Nacional da República Popular da China:O dia 01 de Outubro se comemora o aniversário da proclamação da República Popular da China. A data escolhida coincide com o dia no qual o líder comunista Mao Tse Tung pronunciou o seu famoso discurso na praça de Tiananmen de Pequim, em 1949.

Natal: O dia 25 de Dezembro é uma jornada festiva em Hong Kong.

Boxing Day ( Dia da Família): Esta celebração anglosaxona se celebra em países e territórios que, como Hong Kong, formou parte da Commonwealth. Básicamente, consiste na entrega de presentes e donativos aos mais desfavorecidos. Feriado em toda a região, este ano coincide com o dia 27 de Dezembro, mas em 2011 corresponde ao dia 26 do mesmo mês.